"A maioria dos terrenos, vendidos em loteamentos antigos, têm frente de 10 metros, o que inviabiliza a construção de casas dentro dos parâmetros exigidos pelo Plano Diretor. Isso causa enormes prejuízos para a população que não pode averbar os imóveis e nem conseguir financiamentos", explicou Tonhão.
Outra questão apontada pelo vereador foi a dificuldade de concluir inventários porque os imóveis não estão adequados. "Isto mexe com a vida das pessoas e precisamos dar uma resposta satisfatória", frisou Tonhão.
Na sessão desta terça-feira (14), os vereadores Idevaldo Claudino (PT), Celso Yamaguti (DEM) e Nilo Cândido (PDT) também se pronunciaram favoráveis a alterações no Plano Diretor. Na visão dos quatro parlamentares, é necessário que a prefeitura "zere" a questão e passe a exigir os parâmetros apenas para novas edificações. Todos afirmaram receber reclamações de inúmeros cidadãos.
Celso Yamaguti defendeu que a solução seja rápida. "Temos que acertar a situação atual, de forma mais rápida possível, e iniciar a fiscalização para não deixar que surjam novas situações irregulares. Se não houver uma reação rápida, o problema só vai se avolumar", afirmou.
O vereador Idevaldo Claudino propôs, por meio de um requerimento aprovado no plenário e encaminhado ao Executivo, que seja criada uma comissão formada por membros da prefeitura, da Câmara, do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/MS) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de forma a solucionar a questão.
Tonhão informou que, além das reivindicações feitas de forma oficial, conversou com a prefeita Márcia Moura, que se comprometeu a estudar o assunto e elaborar um projeto de lei para apreciação do Legislativo.
Fonte: www.cmtls.com.br
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