Vereadores prestigiam assinatura de convênio para receptivo do Aeroporto

O presidente da Casa de Leis, vereador Nuna Viana (PMDB), juntamente com os vereadores Tonhão (PMDB), Fernando Milan (PMDB), Celso Yamaguti (DEM), Marisa Rocha (PSB), Vera Helena (PMDB) e Jorginho do Gás (PSDB), prestigiou na manhã dessa sexta-feira (21) a assinatura de convênio, para repasse de verba do Estado para construção do receptivo do aeroporto.

O convênio assinado por Puccinelli, a vice-governadora Simone Tebet, e a prefeita Márcia Moura, no próprio Aeroporto, prevê o repasse pelo Governo do Estado, de R$ 1 milhão para a construção do saguão do receptivo do aeroporto de Três Lagoas. Esta obra ainda contará com recursos de R$ 1,9 milhão de compensação da Petrobras, pela implantação de uma fábrica de fertilizantes no município, e de R$ 790 mil da prefeitura. As autoridades esperam inaugurar o receptivo em junho, nas festividades do aniversário de 97 anos da cidade.

A solenidade contou com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria e do Turismo (Seprotur), Teresa Cristina Correa Costa Dias; gerente da Termelétrica Luiz Carlos Prestes da Petrobras, Ricardo Feiten; deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB); secretários Municipais e demais representantes da sociedade.

Empreendimento

Após assinatura do convênio, os vereadores acompanharam o governador e demais autoridades, na apresentação de um projeto de investimento no valor de R$ 300 milhões, pela empresa BC-Genera-Real States, formada por empresários Brasileiros e Chilenos. O investimento é para a construção de 1.824 unidades. Os imóveis serão direcionados à faixa de três a oito salários mínimos.

De acordo com Cassiano Goulart, diretor do grupo BC Genera, gestor de um fundo de investimentos imobiliários, o município foi escolhido após análises técnicas e de mercado, levando em conta principalmente o acentuado crescimento demográfico, que projeta aumento de 48% da população nos próximos cinco anos, e o aumento do PIB local em 233%, de 2002 a 2008. Outro fator para a escolha, seguno Goulart, foi a rapidez do poder público local em desburocratizar o processo e de empresários em apoiar o projeto.

O empreendimento deverá ter casas residenciais e imóveis mistos com comércio, além da previsão de um shopping e de um lago artificial de 19,5 mil metros encravado entre as habitações, com capacidade inclusive para navegação. O foco, de acordo com Goulart, é oferecer moradias de 75 m², em média, destinadas ao público de classe média. A expectativa dos investidores é que as obras e as pré-vendas sejam iniciadas em meados de 2012. Atualmente, a prefeitura avalia que o déficit habitacional no município é de cerca de três mil unidades.

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